top of page



O passado reserva tristes memórias para Marlin nos recifes de coral, onde perdeu sua esposa e toda a ninhada. Agora, ele cria seu único filho Nemo com todo o cuidado do mundo, mas o pequeno e simpático peixe-palhaço acaba exagerando durante uma simples discussão e acaba sendo capturado por um mergulhador. Agora, o pai super protetor precisa entrar em ação e parte numa busca incansável pelo mar aberto, na esperança de encontrar seu amado filhote. No meio do caminho, ele acaba conhecendo Dory e, juntos, a dupla vai viver uma incrível aventura. Enquanto isso, Nemo também vive uma intensa experiência ao lado de seus novos amigos habitantes de um aquário, pois eles precisam ajudá-lo a escapar do destino que lhe foi reservado: ir parar nas mãos da terrível Darla, sobrinha do dentista que o capturou.


1. ESFORÇAR-SE É PRECISO

Em primeiro lugar, uma das maiores lições, tanto de Procurando Nemo quanto de Procurando Dory, é de que nada na vida é fácil. Quando uma pessoa realmente deseja realizar os seus sonhos, crescer, ser independente e desbravar o mundo, é fundamental sair da zona de conforto. Isso envolve assumir alguns riscos e enfrentar vários problemas, como baleias, tubarões e pescadores — mas o esforço vale a pena quando temos um objetivo sólido e importante. O esforço faz parte do merecimento!

2. SER AMIGO E AJUDAR O PRÓXIMO É IMPORTANTE

Em sua jornada, Nemo faz amigos que o ajudam a lidar com as dificuldades de estar em uma terra distante, longe do pai. Ao mesmo tempo, Dory tenta ajudar, da maneira que pode, o pai de Nemo a encontrar o filho. Sem a ajuda dessas personagens, seria muito mais difícil alcançar os objetivos e até mesmo sobreviver. Isso nos ensina que ser um amigo leal e oferecer ajuda a quem precisa é muito importante. Da mesma forma, essa amizade nos reforça a humildade de pedir ajuda quando for preciso.

3. NÃO DEVEMOS DESISTIR

Na infância, pode acontecer de a criança querer desistir de algum objetivo ao primeiro obstáculo, como ocorre diante das quedas ao aprender a andar de bicicleta. Nesse caso, tome os filmes como uma inspiração sobre a importância de persistir. Marlin, o pai de Nemo, precisou lidar com a perda da esposa e dos outros filhos, ainda tendo que partir em busca de Nemo, que havia sido capturado por mergulhadores. Mesmo diante de tantas dificuldades, ele não desistiu de ser feliz. O lema de Dory, “continue a nadar!”, sintetiza bem essa ideia.


4. DEVEMOS DAR VALOR À FAMÍLIA E SER OBEDIENTES


Nemo percebe que só dá valor ao pai quando está distante dele. Isso é importante para ensinar aos pequenos sobre a importância de dar valor à família. Além disso, o filme também pode nos ajudar a falar sobre a necessidade de obedecer aos pais, professores e responsáveis. Nemo se perdeu do pai depois de um momento de rebeldia e desobediência. Ele tomou uma atitude impulsiva porque estava irritado com a superproteção do pai, e não tê-lo obedecido o colocou nos apuros do filme.


5. MANTER O BOM HUMOR FAZ A DIFERENÇA


Diante das dificuldades da vida, é natural que o humor das pessoas fique um pouco mais deprimido ou ranzinza, como ocorre com o pai de Nemo. No entanto, a amiga Dory surge justamente para mostrar que a alegria e o carisma podem nos levar a superar essas dificuldades com mais facilidade. Cantando, sorrindo e fazendo amizade com todos, Dory consegue ajudar Marlin a prosseguir pelos oceanos até encontrar Nemo, mesmo nos momentos em que tudo parecia perdido.


6. ENFRENTAR O MEDO FAZ PARTE DA VIDA


Fortes correntes marítimas, tubarões, baleias, águas-vivas, mergulhadores, terras desconhecidas e uma criança sem o menor carinho pelos peixes: não faltaram obstáculos na vida de Nemo, Marlin e Dory. No entanto, eles descobrem que, com inteligência e força de vontade, são capazes de superar todos esses medos. Eles compreendem que ficar parados esperando as coisas melhorarem não os iria ajudar de maneira alguma, de modo que tomar uma atitude era o melhor a ser feito.


7. PODEMOS APRENDER COM AS DIFERENÇAS



Navegando por oceanos desconhecidos, os protagonistas também se surpreendem com as diferenças entre as espécies. Há tubarões que não são violentos, peixes que são amigos e tartarugas dispostas a ajudar. Mesmo com tantas diferenças, esses animais se uniram para espalhar pelo fundo do mar a heróica trajetória de Marlin, ajudando-o a encontrar o filho Nemo. Isso mostra que nem sempre as diferenças são empecilhos e que as primeiras impressões podem não ser verdadeiras.



8. PODEMOS VIVER BEM COM AS LIMITAÇÕES



Um dos aspectos que mais chamam a atenção no filme é o fato de que Nemo tem uma deficiência: uma das suas nadadeiras é menor do que a outra, o que afeta um pouco a sua capacidade de nadar. Esse é um dos agravantes que mais deixam Marlin desesperado ao saber que o filho está longe. Contudo, mesmo com o seu jeitinho especial, Nemo consegue nadar e superar os desafios do caminho, mostrando que algumas limitações não necessariamente nos impedem de viver.

Algo semelhante ocorre com Dory, que precisa conviver com a perda de memória recente, o que a coloca em muitos apuros ao longo do filme. Todavia, com amizade e paciência, Marlin e Nemo também conseguem conviver com essa característica da amiga.


UMA DICA ESPECIAL PARA OS PAIS


Sim, as lições extraídas de Procurando Nemo não são direcionadas apenas aos pequenos. Os pais também podem ser ver em alguns momentos com uma postura de superproteção, assim como Marlin. Além de despertar alguma rebeldia em Nemo, essa atitude também levava o pai a não confiar plenamente na capacidade do filho de lidar com as dificuldades da vida.

Isso nos serve de lição de que, por mais que nos esforcemos, não podemos proteger as crianças 100% das adversidades, de modo que é importante que elas as enfrentem e aprendam a confiar nas próprias habilidades para vencer esses desafios. A superproteção, mesmo que bem-intencionada, faz com que a criança seja sempre dependente e excessivamente medrosa, deixando de confiar em si mesma.

As lições acima são os principais ensinamentos que podemos transmitir aos nossos filhos — e que também podemos reforçar a nós mesmos, enquanto adultos. Aproveite estes clássicos da Pixar para ter momentos de diversão junto das crianças e, ao mesmo tempo, transmitir estes conhecimentos!

E você, ser de luz, consegue extrair das histórias de Nemo e Dory mais algum aprendizado importante? Qual? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!


 


Por Que “Procurando Nemo” Faz Muitos Adultos Chorarem: Uma Jornada de Paternidade e Perseverança



“Procurando Nemo”, o aclamado filme da Pixar, é conhecido por sua encantadora animação submarina e humor cativante.

Mas sob a superfície colorida, este filme conta uma história profunda sobre os desafios e triunfos da paternidade que ressoa fortemente com muitos adultos, levando-os às lágrimas. A trama gira em torno de Marlin, um pai-palhaço excessivamente cauteloso, que embarca em uma jornada perigosa através do oceano para encontrar seu filho perdido, Nemo.


A Essência da Paternidade



Desde as primeiras cenas, “Procurando Nemo” estabelece uma conexão emocional com os espectadores adultos ao apresentar Marlin diante de uma tragédia familiar.


A perda de sua esposa e quase todos os seus filhotes em um ataque de predador deixa Marlin sozinho e profundamente protetor de seu único filho sobrevivente, Nemo. Essa introdução não apenas estabelece o tom emocional do filme, mas também espelha os medos e preocupações que muitos pais enfrentam: a segurança e o bem-estar de seus filhos.


Procurando Nemo Os Desafios da Superproteção


A superproteção de Marlin é algo com que muitos pais podem se identificar. Seu medo constante de que algo ruim aconteça a Nemo é uma representação exagerada, mas verdadeira, das ansiedades parentais. No entanto, é precisamente essa superproteção que, paradoxalmente, leva Nemo a desafiar os limites impostos por seu pai, culminando em sua captura por mergulhadores. Este incidente é um ponto de inflexão que força Marlin a reavaliar seu papel como pai e a necessidade de permitir que seu filho tenha suas próprias experiências, mesmo que isso signifique correr riscos.


A Viagem Transformadora


A busca de Marlin por Nemo é uma metáfora poderosa para a jornada que todos os pais fazem, de aprender a soltar as rédeas enquanto guiam e protegem seus filhos.

Durante sua jornada, Marlin encontra Dory, uma peixe com perda de memória recente que, apesar de suas próprias limitações, ajuda Marlin a ver o mundo de uma maneira menos temerosa.

Juntos, eles enfrentam tubarões, águas-vivas e uma série de perigos marinhos, cada um servindo como um teste tanto para a coragem de Marlin quanto para sua capacidade de confiar nos outros.


Lições de Resiliência e Aceitação


Enquanto Marlin aprende sobre resiliência e confiança, Nemo, em um aquário de dentista, também cresce.

Ele aprende a valorizar suas próprias forças apesar de sua nadadeira subdesenvolvida, que seu pai sempre viu como uma debilidade. A maneira como Nemo supera obstáculos e lidera seus novos amigos na tentativa de fuga reflete as lições que ele herdou de seu pai: coragem e ingenuidade.


O Reencontro Emocionante


O clímax emocionante do filme, quando Marlin e Nemo finalmente se reencontram, é um momento de pura catarse emocional não apenas para os personagens, mas também para os espectadores.

Ele reforça o tema universal de amor incondicional e o desejo profundo de reunir a família. O reencontro simboliza o amadurecimento da relação pai-filho, marcando uma nova fase de respeito mútuo e compreensão.



 


Por Que Você Deve Assistir “Procurando Nemo”?


Se você ainda não teve a chance de assistir “Procurando Nemo”, ou está pensando em revisitar este clássico, aqui estão cinco razões convincentes para fazê-lo:

  1. Mensagens Profundas: “Procurando Nemo” não é apenas uma história sobre uma aventura no oceano; é um filme que oferece insights valiosos sobre a paternidade, a aceitação das diferenças e a importância da coragem e da resiliência. Cada personagem traz uma lição de vida que ressoa com espectadores de todas as idades.

  2. Animação Deslumbrante: A Pixar é conhecida por sua animação de alta qualidade, e “Procurando Nemo” é um exemplo brilhante disso. O filme transporta os espectadores para um mundo submarino vibrante e colorido, repleto de personagens memoráveis e cenas visualmente impressionantes.

  3. Humor Universal: Enquanto “Procurando Nemo” aborda temas emocionais, ele também está cheio de humor. Desde as piadas de Dory até as escapadas dos tubarões que tentam resistir ao instinto de comer peixes, o filme oferece risadas que toda a família pode desfrutar.

  4. Personagens Carismáticos: Cada personagem no filme é bem desenvolvido e encantador, desde o preocupado Marlin até a esquecida, porém otimista, Dory. Os personagens secundários, como Crush, o tartaruga marinha, e a turma do aquário, também são divertidos e memoráveis.

  5. Temas Relatáveis: “Procurando Nemo” fala com uma verdade universal: a jornada para encontrar e entender a si mesmo e aos outros. É um filme que ensina a importância de superar medos, acreditar nos outros e, acima de tudo, nunca desistir daquilo que é importante para você.

“Procurando Nemo” é mais do que um filme; é uma experiência emocionante que deixa marcas duradouras. Seja você um entusiasta de filmes de animação, um amante de histórias inspiradoras ou simplesmente alguém em busca de um filme que ofereça tanto risadas quanto lágrimas, “Procurando Nemo” é uma escolha perfeita. Não perca a chance de mergulhar nesta aventura extraordinária!


Essas razões mostram por que “Procurando Nemo” continua sendo um dos filmes mais amados e emocionantes, oferecendo algo especial para espectadores de todas as idades.




 

Procurando Dory

Velhos amigos em uma nova jornada

por Francisco Russo

Procurando Nemo é um dos filmes mais queridos dentre os produzidos pela Pixar, e é fácil entender o porquê: há a jornada de fácil identificação envolvendo um pai à procura do filho, coadjuvantes carismáticos, um roteiro que sabe explorar características do fundo do mar, uma animação belíssima e, é claro, Dory e seu baleiês. Pois é justamente ela a protagonista desta continuação tardia, lançada 13 anos após o original e dirigida pelo mesmo Andrew Stanton. O que isto muda? Simbolicamente, muito. Na prática, bem pouco.

Logo de início é possível perceber a mudança estrutural implementada em Procurando Dory: o filme começa com um flashback, com a pequenina peixinha desmemoriada ao lado de seus pais e aprendendo a lidar com seus constantes esquecimentos. Além de situar historicamente a nova protagonista, a abertura serve ainda para correlacionar esta sequência com o filme original. É quando sabemos que a nova aventura se passa exatamente um ano após o resgate de Nemo.

A presença dos flashbacks é importantíssima neste novo filme: é através deles que Dory, aos poucos, recebe pistas sobre quem foram e aonde estão seus pais. Além de lidar com o passado de forma explícita, Procurando Dory inverte a proposta vista no filme original: se antes um pai superprotetor partia desesperadamente em busca do filho, agora é a filha quem está à procura dos pais. Em ambos os casos, a necessidade de ter a família ao redor é a motivação principal - lembre-se, Pixar é uma empresa Disney, com todos os méritos e deméritos que isto traz. Só que, se Procurando Nemo brilhava pela originalidade, sua continuação mostra-se extremamente dependente dos elementos já conhecidos pelo grande público.

É claro que questões com o baleiês e o constante esquecimento de Dory marcam presença mais uma vez, assim como o ar sempre preocupado de Marlin, agora relegado ao posto de coadjuvante (e por vezes esquecido na própria história, juntamente com Nemo). Personagens conhecidos, como a tartaruga com jeitão hippie, aparecem em pequenas pontas. Por mais que tais ideias até rendam algumas sequências divertidas, soam sempre como algo requentado. Insiste-se na mesma piada, mudando apenas o contexto em que é apresentada.

Tamanha dependência fica ainda mais explícita pelo fato dos novos personagens não se destacarem tanto. Se o octopus Hank até tem um lado interessante pela dubiedade de postura, fica também escancarado que sua escolha teve muito a ver com a necessidade de locomoção fora d'água da própria Dory (em malabarismos que nem sempre convencem, diga-se de passagem). O roteiro também mostra-se preocupado em instruir os menores acerca da fauna marinha, como demonstram curiosidades biológicas espalhadas aqui e ali e a presença da beluga Bailey, com seu poderoso "sonar natural". Ou seja, existe uma preocupação constante em divertir e também em transmitir mensagens, sejam elas emocionais - ligação com a família - ou educacionais - a ambientação no aquário da California é mais um exemplo.

Original mesmo, Procurando Dory é em apenas dois momentos: na brilhante sequência do "tanque de tocar", onde a realidade é apresentada sob a ótica dos seres que lá vivem (uma inversão de ponto de vista semelhante à do aquário no escritório, em Procurando Nemo); e no contraste formado pela tubarão Destiny e a já citada Bailey, envolvendo questões de visão. No mais, são as mesmas situações já conhecidas, apresentadas por uma qualidade de animação impressionante - repare na diferença de luminosidade no fundo do mar, dependendo da profundidade em que os personagens estão.

De certa forma, Procurando Dory lembra conceitualmente Universidade Monstros: um filme até divertido, com personagens carismáticos e de grande apelo junto ao público, mas sem a originalidade que fez com que a Pixar fosse tão admirada ao longo dos anos. Soma-se a isto o fato do roteiro se apropriar de vários facilitadores no terço final, resolvendo situações com uma fragilidade que chega a surpreender, negativamente. Bom filme, com grandes chances de ser mais um sucesso de público, mas que também não avança muito dentro do que a Pixar já pôde fazer.

Your Instructor

bottom of page